Pastor de Shetland

Doenças mais comuns nos cães

Cinomose
A cinomose canina é uma doença infectocontagiosa que afeta cães causada por um vírus. Ela é altamente contagiosa e costuma acometer cães que ainda não terminaram o esquema vacinal (filhotes) ou que não costumam receber o reforço anual da vacina múltipla. Nos estágios iniciais da doença, um sintoma bastante comum é a diarreia, uma vez que o sistema digestório é, geralmente, o primeiro a ser atingido. Em um estágio um pouco mais avançado da doença, o sistema respiratório é acometido, sendo observadas secreções normalmente amareladas e densas saindo pelo nariz e região dos olhos. Na fase mais tardia da doença, acontece o acometimento do sistema nervoso central, que é quando o animal passa a ter o andar desorientado e tremores musculares que podem evoluir para crises de convulsões. Os principais sintomas são: Apatia, Perda de apetite, Diarreia, Vômito, Febre, Secreções oculares (remela em grande quantidade), Secreções nasais (pus), Convulsões, Paralisias, Tiques nervosos e falta de coordenação. Um cão infectado elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) até 90 dias após a exposição ao vírus. Portanto é importante evitar seu contato com outros cachorros durante o período em que está doente. O cachorro pode contrair cinomose, ou seja, ser contaminado pelo vírus, de diversas formas. Entre elas, pelo contato com secreções, urina e fezes infectadas pelos animais doentes. Além disso, casinha, cobertores e alimentos dos animais infectados também são fontes de infecção. Filhotes e idosos são mais susceptíveis às doenças infecto-contagiosas por terem o sistema imunológico um pouco menos ativo. Vale lembrar que o contato não necessariamente precisa ser direto basta ser próximo. A infecção pode acontecer, por exemplo, quando passeamos com nosso pet em locais pelos quais passaram animais doentes que eliminaram o vírus na rua, em parques ou outros locais públicos
Fonte: https://www.ourofinopet.com/perguntas-frequentes/o-que-e-cinomose/
Parvovirose

Parvovirose canina é uma doença altamente contagiosa e muito comum em cães, seu principal sintoma é a diarreia acompanhada de sangue. As vacinas disponíveis atualmente têm controlado a propagação da doença, mas apesar de terem sidos vacinados, alguns cães ainda correm o risco de contraí-la e podem chegar a falecer. A parvovirose é transmitida por meio do contato com fezes ou vômitos contendo o parvovírus, podendo ocorrer por via respiratória, secreção oculonasal ou contato direto com outros cães infectados. O vírus pode permanecer durante meses em um ambiente e é conhecido por sobreviver em objetos, como roupas, cobertores, potes de ração ou até mesmo no próprio piso. Por isso é importante que qualquer material fecal ou vômito seja removido com água sanitária. O período de incubação, ou seja, o tempo de exposição ao vírus até o momento em que os sinais da doença começam a aparecer em torno de 7dias. Além disso, o vírus pode ser encontrado nas fezes dias antes dos sinais clínicos da doença aparecerem e pode permanecer até duas semanas após o início da doença. Os principais sintomas da doença são: Vômito, Letargia, Anorexia, Perda de peso repentina, Diarreia (com sangue nas fezes), Mucosas pálidas (interior das pálpebras e gengiva), Febre (em alguns casos). Raramente cães adultos expostos ao vírus apresentam sintomas. A maioria dos casos da doença são observados em cães com menos de 6 meses de idade, e os casos mais graves geralmente ocorrem em cães com menos de 12 semanas. Pelo fato de terem a imunidade baixa ou ainda por não terem recebido todas as vacinas. Se você perceber qualquer um desses sintomas em seu animal, leve-o imediatamente ao médico veterinário. 
Fonte; https://www.ourofinopet.com/perguntas-frequentes/o-que-e-parvovirose-canina/
Tosse Canis 

A traqueobronquite infecciosa canina, mais conhecida como Tosse  Canis, é uma doença muito comum entre os cães. O primeiro sintoma clínico observado é a tosse, podendo evoluir para um quadro de pneumonia. Essa doença é provocada por vírus ou bactérias e sua forma de contágio é bastante rápida. Fonte: https://www.ourofinopet.com/dicas/principais-doencas-de-inverno-cachorros/
Leishemaniose 
A leishmaniose é uma doença vetorial, transmitida somente através da picada do mosquito-palha, não havendo transmissão ou contágio do cão para o homem ou vice-versa. O mosquito-palha se torna infectado com o parasita causador da leishmaniose quando ele pica um cão ou um ser humano que possui a doença. Ele vai se infectar com a larva do parasita causador da leishmaniose através do sangue desse hospedeiro infectado. Essa larva irá passar por transformações no intestino do mosquito e irá migrar para seu aparelho sugador, sendo transmitida para um novo hospedeiro quando o mosquito-palha se alimentar novamente. Esse novo hospedeiro poderá ser um cão ou um ser humano. 
Fonte: https://www.ourofinopet.com/dicas/leishmaniose-saiba-como-e-transmissao-da-doenca/
Doença do Carrapato

Os principais sintomas em um cão da doença do carrapatos são: febre, falta de apetite, apatia, em alguns casos sangramento nasal, urinário, vômitos, manchas avermelhadas na pele e dificuldades respiratórias. Mas estes sintomas não são somente da doença do carrapato, por isso é importante o diagnóstico por um médico veterinário com apoio de exames, principalmente o PCR para a doença do carrapato. A doença do carrapato é causada por hemoparasitas que atacam o sangue do cachorro e podendo até levar à morte. A doença do carrapato se apresenta de duas formas: erliquiose, uma bactéria, e babesiose, um protozoário. O cão pode apresentar uma ou as duas formas. A doença do carrapato pode afetar tanto os cães como os humanos, mas sempre transmitida pelo carrapato. Tem como principal vetor o carrapato marrom (Rhipicephalus sanguineus). A melhor forma de prevenção é de evitar a infestação de carrapato, mantendo os ambientes limpos, higienizar camas, roupinhas, casinhas e quintais são ações que contribuem para evitar a proliferação dos parasitas e também a doença do carrapato. Há também medicamentos como o Simparic, Bravecto,Spots e Coleiras que ajudam a prevenir.
Burcelose Canina 

A brucelose canina, zoonose que acarreta grandes prejuízos aos criadores de cães. Os sintomas mais significativos são o abortamento nas fêmeas, orquites e epididimites nos machos e infertilidades em ambos os sexos. Os testes sorológicos são os métodos diagnósticos mais frequentemente utilizados no diagnóstico. Estes testes podem resultar em resultados falso positivos e em casos crônicos em falso negativos havendo a necessidade do isolamento bacteriano para firmar diagnóstico definitivo da doença. O tratamento consiste de antibioticoterapia, a qual não obtém resultado muito satisfatório devido à persistência intracelular do agente. O homem apresenta certa resistência ao agente, no entanto muitos casos já foram relatados em humanos, ficando o alerta para os profissionais de saúde quanto ao caráter zoonótico desta doença.
Alergias  
Alergias de cães podem ser causadas por diversos fatores, incluindo causas ligadas à higiene, parasitas e insetos, o que acaba dificultando um pouco a identificação da origem do problema. Apresentando sintomas de irritação, descamação e até feridas na pele do animal, as doenças que causam esse tipo de patologia podem ser desencadeadas por meio de pulgas, piolhos, fungos e carrapatos, além de outros fatores totalmente diferentes, como produtos de limpeza, excesso de banho, mofo e fumaça de cigarro, entre outros. 
Queda de Pelos
  Da mesma forma que há a queda de cabelos nos seres humanos, os cães perdem pelo diariamente, na verdade é um processo de renovação onde cai o pelo morto e nasce novos. Tudo faz parte de um mecanismo fisiológico normal, que está ligado ao ciclo hormonal, sendo que nas fêmeas está troca é mais acentuada durante ou após o cio ou após a amamentação, estação do ano e causas ambientais. Sendo queda acentuada de pelos, ocorrem em duas épocas do ano normalmente. Mas quando a queda de pelo deve começar a preocupar os donos de um cachorro? Em alguns casos, a queda de pelos e a alopecia (ausência de pelos) podem estar ligadas a fungos, dermatites, processos alérgicos entre outras causa. Alimentação inadequada ou deficiente também pode levar a queda de pelos. Para que o cachorro tenha sempre um pelo bonito e saudável, ele deve ser escovado e pegar sol regularmente. Evite banhos em excesso e perfumes em excesso, banhos no máximo um por mês, no caso dos Pastores de Shetland, é mais recomendado dois ou três por ano.
Em geral, se a queda de pelos não está associada a algum outro sintoma, como coceira, e a pelagem está aparentemente bonita, não há razão para se preocupar. Mas se a queda for acentuada procure um veterinário dermatologista.

Medos e Fobias

 Os cães desenvolvem medo em determinadas situações e muitas vezes os proprietários não sabem como lidar com eles.   Um estudo feito na Texas A&M University analisou 258 casos durante um período de 16 anos. Dentre esses, 106  cães tinham medo de ruídos, incluindo trovões; 29 tinham medo de tempestades; 127 tinham medo de pessoas e/ou outros cães; 2 tinham de odores; 14 tinham medo de determinadas superfícies e 14 tinham um medo superficial específico. A maioria dos medos estava relacionado a ruídos altos ou tempestades com trovões.   O medo é uma resposta adaptativa a uma situação de perigo. O nível do mesmo é proporcional à intensidade dos estímulos. Em contraste, a fobia é uma resposta ao medo intenso que se encontra fora de proporção e varia mediante ao indivíduo.   Existem evidências que seres humanos com medos ou fobias possuem diferenças na neurofisiologia. O local cerúleo e seu neurotransmissor noradrenalina são importantes na gênese e expressão do medo. Esse local, é o núcleo noradrenérgico principal no cérebro humano, como conexões disseminadas incluindo algumas no sistema límbico. Os seres humanos com distúrbios de pânico apresentam um aumento na sensibilidade à estimulação e à supressão farmacológicas do local cerúleo, sugerindo funções de neurotransmissores anormais.    Um estudo comparativo entre cães com medo de armas e sim, mostrou que aqueles que se assustavam com o barulho demonstravam respostas de sobressaltos exagerada, aumento na frequência cardíaca, falta de curiosidade e comportamento medroso em relação a pessoas e objetos.   O tratamento de um medo ou fobia envolve um programa de dessensibilização, na maioria das vezes com contracondicionamento. Esse programa utiliza o estímulo causador de medo, mas em baixa quantidade, para não provocar a resposta a ele. Uma das principais razões  para a falha do programa é a falta de paciência do proprietário para administrá-la da forma correta.  O contracondicionamento, geralmente com ingestão de alimentos ou brincadeiras, coloca o cão em um humor incompatível com o medo.  Fazendo com que o medo seja introduzido em doses baixas, e o cão deve ser recompensado por um comportamento apropriado.   A terapia com drogas tem recebido muita atenção na terapia comportamental veterinária, pois os proprietários querem uma solução rápida.  Nenhuma droga é a resposta completa para o problema do medo. No entanto, nos casos em alguns casos as drogas podem ser utilizadas para reverter a fobia em medo e dessa forma deixar o animar receptivo ao programa de dessensibilização e ao contracondicionamento. Contudo, precisa-se de mais estudos para determinar quais drogas funcionam melhor sob quais condições.  

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